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Polícia

Estado grave; estudante baleado dentro de escola em Teresina deve passar por duas cirurgias

Os médicos informaram que estilhaços da bala atingiram a boca e os pulmões do jovem

Publicada em 05/12/2024 às 08:41h

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O estudante de 16 anos baleado dentro de uma escola particular no Centro de Teresina deve passar por duas cirurgias nos próximos dias. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), e seu estado de saúde é considerado grave.

De acordo com familiares, os médicos informaram que estilhaços da bala atingiram a boca e os pulmões do jovem. Ele já passou por uma sutura na lingua e deve ser submetido a uma cirurgia para a retirada do projétil da coluna cervical, caso seja possivel, e outra para reparar os danos causados na mandíbula.

jovem internada no ceip

A acusada de efetuar o disparo é uma estudante, apontada como ex-namorada da vítima. Segundo a Polícia Civil, ela esta internada no Centro Educacional de Internação Provisória (CEIP), onde menores infratores são levados. 

A investigação do caso está sendo conduzida pela Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor. O delegado Tales Gomes informou que o trabalho da polícia agora é ouvir testemunhas, incluindo funcionários da escola e da farmácia onde a adolescente esteve após o crime, além de analisar imagens de câmeras de segurança.

O irmão do estudante, Carlos Magno, relatou que, um dia antes do crime, a acusada ameaçou o ex-namorado de morte e o agrediu em sua casa, após ele pedir o término do relacionamento.

Término de relacionamento

Segundo familiares, o casal havia mantido um relacionamento de pouco mais de um mês. "Eles tinham um relacionamento curto. Ela não aceitou o término e ontem foi até a casa onde ele mora, agrediu e o ameaçou de morte. Quando foi hoje, ela esperou ele chegar à escola e atirou na sua nuca. Ele está em estado grave, aguardando o corpo reagir para ser operado", contou Carlos Magno.

O delegado confirmou o relato e disse que está apurando se a arma utilizada no crime pertence ao pai da adolescente, que é policial do 9° Batalhão da Polícia Militar, ou se é de uso da corporação.

No momento do disparo

O crime aconteceu no refeitório da escola. No local, estavam apenas os dois estudantes e uma funcionária da cantina. Após o disparo, a adolescente fugiu da escola e entrou em uma farmácia de manipulação e confessou o crime a um funcionário. "Ela disse que havia acabado de matar um amigo no colégio e que ele merecia morrer. Ela pediu para chamar a polícia. O rapaz disse que ela deveria informar alguém da escola", relatou o delegado.

Em seguida, a adolescente se dirigiu ao 25° Batalhão da Polícia Militar, onde foi contida por funcionários da escola e populares. A polícia chegou e realizou sua apreensão, apresentando-a na Central de Flagrantes.

Arma e pertences apreendidos

Durante o trabalho no local, por volta das 10h40, a polícia apreendeu a arma do crime, uma cápsula de munição e uma faca tipo peixeira, que estava na mochila da jovem junto com algumas roupas.

 




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