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PF cumpre mandados em cidade do Piauí por desvio de recursos federais

As investigações iniciaram após denúncia e indicaram que a empresa foi favorecida na contratação para a prestação dos serviços e que pertencia a um agente político do município, cujo nome não foi informado.

Publicada em 19/04/2024 às 10:06h

por Kawhê Fontes


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PF cumpre mandados em Miguel Alves por desvio de recursos federais em contratos de manutenção de ar condicionado  (Foto: Divulgação/CGU)

Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (19), em Miguel Alves, a 118 km de Teresina, uma Operação da Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), chamada de Operação 45 graus. De acordo com a CGU, há indícios de desvios de recursos federais, por meio de fraudes em contratos de manutenção de ar condicionado.

Para a realização das fraudes, houve a criação de uma empresa de fachada que seria de propriedade de um agente político da cidade. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e ainda não se teve respostas da gestão municipal sobre o caso.

Ao todo, foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Miguel Alves e Teresina, além do sequestro de bens e valores do montante aproximado de R$ 1 milhão. O trabalho conta com a participação de três auditores da CGU e cerca de 52 policiais federais.

Alguns dos mandados moram cumpridos na Prefeitura e no hospital municipal da cidade, além de residências de suspeitos.

"O objetivo é aprofundar investigação relativa a desvio de recursos, corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a execução de serviços de manutenção e conservação de ar-condicionado custeados com recursos federais em Miguel Alves, que são postos em prática por intermédio de empresa ligada a agente público do município contratante", informou a CGU.

As investigações iniciaram após denúncia e indicaram que a empresa foi favorecida na contratação para a prestação dos serviços e que pertencia a um agente político do município, cujo nome não foi informado.

Na apuração, a Controladoria contatou ainda que a empresa não tinha capacidade técnica e operacional para executar os serviços de manutenção e conservação de ar-condicionado. Ao todo, pelo menos R$ 1,4 milhão foram pagos sem que os serviços tenham de fato sido executados, de acordo com a CGU.

Segundo a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa, além de outros delitos que possam surgir no curso das investigações.




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