Cabo Leonardo Geyson, Cabo Raimundo Alves Torres, Sargento Avelar dos Reis Mota, subtenente Gildásio Lopes de Sousa, e Coronel Ricardo Pires de Almeida. Os cinco são policiais militares do Piauí envolvidos em crimes como furtos, roubos, golpes financeiros, estupro e homicídio. Um dos alvos foi indiciado e continua nas ruas.
1 - Sargento Avelar Reis Mota
Sargento Mota, como é conhecido no Piauí, foi denunciado pelo Ministério Público por invadir uma residência com uma chave falsa e furtar um perfume em fevereiro de 2023, no bairro Areias, na zona Sul de Teresina (PI).
Em outubro de 2024, o Sargento Mota foi alvo da Operação Jogo Sujo II, por divulgação de jogos de azar ilegais. Ele teve notebooks, celulares, um cordão de ouro, e dois cartões apreendidos pela Polícia Civil.
2 - Cabo Raimundo Alves Torres
Semelhante à Mota, o Cabo Jairo também foi alvo da mesma operação, mas acabou preso após as equipes encontrarem um celular roubado. Ele prestou esclarecimentos e foi solto.
3 - Coronel Ricardo Pires de Almeida
O PM é suspeito de estuprar uma criança de apenas 11 anos na cidade de Paulistana. Uma mãe fez a denúncia, e a vítima revelou que ele teria cometido o crime outras vezes. O Coronel Ricardo Pires se apresentou ao Quartel do Comando Geral da PM-PI, onde foi preso. Na ocasião, outro pai teria procurado a Justiça para relatar um novo caso de abuso contra o agente.
Os três policiais estão afastados das ruas e respondendo a um processo disciplinar.
4 - Cabo Leonardo Geyson de Sousa Silva
O PM foi detido em Teresina após denúncias de golpes financeiros contra colegas de farda. As investigações conduzidas pela Polícia Civil indicam que ele se apresentava como trader e oferecia oportunidades de investimento a curto e médio prazo, prometendo rendimentos financeiros que não teriam sido repassados aos investidores. No dia 8 de novembro, ele teve a prisão preventiva decretada.
5 - Subtenente Gildásio Lopes de Sousa
Ele foi visto atirando e matando o mecânico Tiago Henrique do Nascimento, de 38 anos, em um tumulto no dia 6 de outubro, na BR-316, em Teresina, após o acidente envolvendo o blogueiro Lokinho que matou duas mulheres e feriu crianças.
No dia seguinte, Gildásio compareceu ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento alegando que agiu em legítima defesa e entregou a arma de fogo usada no crime. O PM foi indiciado por homicídio doloso simples, mas não foi afastado de suas funções na Polícia Militar e está solto.