O Ministério Público do Piauí (MPPI) ingressou com uma ação civil pública contra Almir Alencar, ex-secretário de Administração, Planejamento e Finanças de Capitão Gervásio Oliveira, a 509 km de Teresina, para devolver aos cofres públicos o valor referente a sua remuneração, enquanto gestor, e comissionado na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
O g1 não conseguiu contato com a defesa dele. Procurada, a prefeita Gabriela Luz, esposa de Almir Alencar, não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Além do acumulo de cargos, o ex-secretário, seu irmão Alcenir Alencar e os empresários Antônio Salustiano e Kellma Santana são citados no processo para que devolvam o valor de R$ 167.241,62 por serviços prestados inadequadamente ao município ou não prestados por sua empresa.
“A empresa participava das licitações da secretaria, vencia, não prestava os serviços da forma adequada (maioria das vezes nem prestava), recebia o valor e partilhava entre os partícipes do esquema”, afirma o promotor Jorge Pessoa, em um trecho da ação.
Conforme o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE) é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, assim como no Brasil em geral.
Fonte: G1.piauí