O delegado Tales Gomes contou mais detalhes do caso da filha de um sargento da Polícia Militar que atirou na cabeça do seu namorado dentro de uma escola particular na manhã desta quarta-feira (04/12) em Teresina. A vítima foi socorrida e ainda não se tem informações sobre o estado de saúde do jovem.
Segundo o delegado, após atirar na cabeça do colega, a estudante deixou a arma em uma mesa e saiu do colégio , indo em direção a uma farmácia na região. No local, a aluna informou a um funcionário que havia atirado em João Lucas Campelo, de 16 anos, e ele teria “morrido” na unidade de ensino, além de, conforme Tales Gomes, a adolescente ter dito que a vítima “merecia morrer”.
“Quando ela saiu do colégio, ela entrou em uma farmácia de manipulação, ali das imediações, chegou para um dos funcionários ‘acabei de matar um amigo meu no colégio, chame a polícia’. O rapaz, acredito que por susto, relatou que ela deveria chamar alguém da escola. ‘Eu matei ele e ele merecia morrer’”, informou o delegado sobre o caso
Após o ocorrido, a autora do disparo foi contida por populares e funcionários da escola. A Polícia Militar foi acionada e apreendeu a aula, que foi encaminhada para a Central de Flagrantes, onde, acompanhada de um advogado e de seu pai, se manteve em silêncio sobre o ocorrido. Investigações iniciais indicam que episódio aconteceu por um suposto término de relacionamento entre os adolescentes
"Tudo indica a questão do relacionamento entre os dois adolescentes. As informações indicam é que ela foi à casa do adolescente, falou para os pais que caso ele terminasse com ela, ela iria matar ele. Parece que o rapaz tinha escoriações no corpo devido a alguma discussão. Os pais, a partir de um momento em que souberam da ocorrência, informaram isso lá na escola", completou o delegado.
O próximo passo das autoridades é analisar o local onde aconteceu o disparo de arma de fogo. A arma utilizada pela estudante, que pertence ao pai, foi apreendida, juntamente com uma faca, do tipo peixeira, além de celulares.