A Prefeitura Municipal de Piracuruca, situada no norte do Piauí, chamou a atenção recentemente com a assinatura de um contrato vultuoso para a compra de caixões e insumos funerários. O Contrato nº 094/2023, firmado entre a Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social e a empresa Pax Teresina LTDA, em abril de 2023 e prevê o fornecimento parcelado de diversos itens funerários, totalizando um valor de R$ 234.660,00.
Entre os itens adquiridos estão 120 urnas funerárias, com cada unidade custando R$ 1.150,00, além de arranjos de flores, velas, roupas para os falecidos e serviços de translado. Embora a aquisição desses itens seja comum em administrações municipais para atender famílias em vulnerabilidade social, o valor elevado do contrato, associado à quantidade de produtos adquiridos, causou estranheza entre os moradores.
Piracuruca é um município de pequeno porte, com aproximadamente 30 mil habitantes. A contratação de mais de 120 caixões levantou questionamentos sobre a real demanda da cidade por tais serviços. Para muitos, a quantidade parece desproporcional ao tamanho da população e ao número de óbitos registrados anualmente na cidade. Esse fato gerou discussões nas redes sociais e levantou a seguinte questão: há realmente uma demanda tão grande por serviços funerários no município?
Em conversa com alguns moradores locais, muitos relataram nunca ter utilizado os serviços de assistência funerária oferecidos pela prefeitura. “É estranho ver um gasto tão alto em algo que a maioria das pessoas aqui nunca precisou. Talvez seja para casos específicos de famílias em situação de vulnerabilidade, mas mesmo assim parece demais para uma cidade pequena como a nossa”, comentou um morador que preferiu não se identificar
A administração municipal ainda não se pronunciou oficialmente sobre a polêmica envolvendo o valor do contrato e a quantidade de itens adquiridos.
E você, piracuruquense, já precisou utilizar esses serviços? Acha que o município tem realmente toda essa demanda de insumos para velórios?
Essa discussão tem sido tema nas rodas de conversa e nas redes sociais locais, e a população aguarda mais esclarecimentos sobre como esses recursos estão sendo destinados.
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