Na última terça-feira (27/08), a Polícia Civil do Piauí deflagrou uma operação em Piracuruca, na região norte do estado, visando o combate ao tráfico de drogas. A ação, conduzida pela Delegacia de Piracuruca com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (DEPATRI) de Piripiri e Delegacia Seccional de Parnaíba.
A operação tinha como objetivo cumprir mandatos de apreensão em locais suspeitos de abrigar atividades criminosas. De acordo com o delegado Marcus Franklin, os mandados foram executados em duas residências, dois estabelecimentos comerciais e um sítio, todos em Piracuruca.
Apreensões e Indícios de Crime Eleitoral:
Durante as buscas, as autoridades apreenderam uma quantia significativa de dinheiro, cerca de R$ 700 mil, além de documentos que apontam para a prática do tráfico de drogas e possíveis crimes eleitorais. Um caderno contendo anotações detalhadas sugeria um mapeamento eleitoral, levantando suspeitas sobre a utilização do tráfico de drogas para influenciar o processo eleitoral no município.
"Também foram apreendidos celulares, que serão submetidos a análises para extração de dados, além de veículos e uma máquina de contar cédulas", acrescentou o delegado.
A operação faz parte de uma série de ações coordenadas pela Polícia Civil do Piauí para intensificar o combate ao tráfico de drogas e outros crimes relacionados na região. As investigações continuarão para identificar e prender outros possíveis envolvidos e esclarecer o uso do dinheiro proveniente do tráfico em atividades ilícitas, como o crime eleitoral.
Foi apreendido um caderno com anotações, com nomes de pessoas e fazendo a citação de votos. O que indica possibilidade da prática de crimes eleitorais, o município que em 2020 teve uma vereadora cassada, a época um caso que lembra em uma proporção bem menor considerando o volume de dinheiro foi o da ex-vereadora de Piracuruca, Maurilânia Rocha Brito (Republicanos), eleita em 2020, teve cassado a diplomação e o mandato por compra de votos.
Na ocasião, o flagrante delito foi registrando na noite anterior as eleições, dia 14 de novembro de 2020 às 11h da noite. um cabo eleitoral da ex-vereadora Maurilânia Rocha, foi interceptado e com ele foi encontrado materiais de campanha da então candidata, uma lista manuscrita com nomes e valores e R$ 840 em espécie. Processo que culminou com a cassação de Maurilânia Rocha e decretando sua inelegibilidade pelos próximos 08 anos, além de pagamento de multa em dinheiro.
As autoridades reforçam o compromisso de manter a segurança e a ordem na região, garantindo que crimes como o tráfico de drogas sejam combatidos de forma eficaz e que os responsáveis sejam devidamente punidos.
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