Na tarde desta segunda-feira (06) um homem foi preso pouco depois de atear fogo na casa de sua ex-esposa na região de Capitão de Campos. De acordo com a Polícia Militar, o homem invadiu a casa da ex-esposa por volta do meio-dia, destruiu objetos e parte da estrutura da piscina, e ateou fogo no lugar. O fogo foi apagado por familiares e vizinhos da mulher, que usaram um caminhão-pipa. Forro e parte do telhado da casa ficaram destruídos. A mulher não se feriu durante o ataque.
O homem foi localizado pela Polícia Militar por volta das 14h e preso em flagrante. Ele foi levado para delegacia de Piripiri.
A delegada Roberta Leão, da delegacia de proteção à mulher de Piripiri, informou que a Justiça havia decretado uma medida protetiva para que ele mantivesse distância dela. Segundo a delegada, ele foi preso em flagrante por dano qualificado, incêndio majorado e descumprimento de medidas protetivas de urgência.
De acordo com o que diz a legislação a violência patrimonial é entendida "como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades".
Esse tipo de abuso se enquadra como uma dos cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, criada para proteger as vítimas de agressões doméstica e familiar. No entanto, diferente da violência física, psicológica, sexual e moral, a patrimonial não é tão difundida e, por isso, pode passar despercebida muitas vezes.