Lula e Alexandre Silveira anunciam política de transição energética

A matriz elétrica brasileira alcançou um marco significativo em novembro de 2024, superando a meta anual de 10.106 megawatts (MW) de potência fiscalizada ao atingir 10.303 MW. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgados pela Sputnik Brasil, o número aproxima-se do recorde histórico registrado em 2023, de 10.324 MW, consolidando o país como um dos maiores exemplos globais de expansão sustentável do setor elétrico.

Dos 281 empreendimentos inaugurados neste ano, 136 são usinas solares fotovoltaicas, responsáveis por 5.272 MW, e 114 são usinas eólicas, que adicionaram 4.013 MW à matriz. Juntas, essas duas fontes representaram 90,14% da capacidade instalada em 2024, refletindo o avanço das energias renováveis no Brasil.

Minas Gerais lidera o crescimento

O estado de Minas Gerais destacou-se como o principal protagonista da expansão energética, com um acréscimo de 2.888 MW em 2024, incluindo 16 novas usinas apenas no mês de novembro. A Bahia e o Rio Grande do Norte ocuparam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares, com 2.309 MW e 1.775 MW adicionados à matriz.

No acumulado do ano, usinas solares e eólicas predominararam, mas também houve contribuições de 21 termelétricas (961 MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (49 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,6 MW). Esse portfólio diversificado fortalece o Sistema Elétrico Nacional, ampliando a oferta e a segurança energética em todas as regiões do país.

Consolidação do Brasil em energia renovável

De acordo com o Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA), atualizado diariamente, o Brasil alcançou, até 2 de dezembro, 207.760 MW de potência fiscalizada. Deste total, impressionantes 84,81% são provenientes de fontes renováveis, consolidando o país como um líder global em sustentabilidade energética.

O desempenho brasileiro reforça sua posição estratégica no cenário internacional, com capacidade instalada que não apenas atende às demandas internas, mas também potencializa a exportação de energia renovável para países vizinhos.

Essa expansão sustentável ressalta o compromisso do Brasil com o combate às mudanças climáticas e o desenvolvimento de uma matriz elétrica diversificada, alinhada aos princípios de eficiência energética e sustentabilidade. A liderança de estados como Minas Gerais e Bahia demonstra o papel central das regiões no avanço da transição energética nacional.