Na terça, PF prendeu cinco suspeitos de articular golpe de Estado em 2022, incluindo assassinato de autoridades
O presidente Luis Inácio Lula da Silva se pronunciou nesta quinta-feira (21), pela primeira vez, sobre as revelações da Polícia Federal a respeito de um plano elaborado por militares para realizar um golpe de Estado em 2022.
"Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui", disse Lula, sob alguns risos de parte do público.
O plano envolvia assassinatos da chapa vencedora e do ministro Alexandre de Moraes, por meio de envenenamento ou disparos.
A declaração foi feita durante um evento no Palácio do Planalto, onde o governo federal divulgava suas iniciativas para a concessão de rodovias ao setor privado. Após comentar sobre o tema principal do evento, Lula retornou ao assunto do plano de envenenamento descoberto pela Polícia Federal e afirmou que não tem a intenção de "perseguir ninguém".
"E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós", disse o petista.