Na noite de quarta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin no Palácio da Alvorada, após explosões terem sido registradas na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Além dos ministros, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também participou da reunião, que já estava prevista para discutir a ampliação da pauta de segurança pública do governo federal.
As explosões ocorreram por volta das 19h30, enquanto havia sessões em andamento no plenário da Câmara, que foi suspensa após confirmação de uma morte, e no Senado, que manteve suas atividades até as 21h.
Na manhã desta quinta-feira (14), o acesso à Praça dos Três Poderes segue restrito, e a Polícia Militar do DF realiza uma operação de varredura antibombas no local, conforme informado pelo portal da CNN Brasil. A expectativa é que as forças de segurança permaneçam atuando na área durante todo o dia.
De acordo com a CNN, policiais militares relataram que alguns artefatos estão sendo desativados, o que mantém as explosões ocorrendo. O Corpo de Bombeiros do DF também confirmou que novas explosões foram registradas durante a madrugada.
A Polícia Federal identificou o homem que morreu na Praça dos Três Poderes como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, ex-candidato a vereador pelo PL em 2020, na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. A PF informou que ele havia alugado uma casa em Ceilândia, no DF, poucos dias antes.
O boletim da corporação revelou que mensagens compartilhadas por Francisco no WhatsApp indicavam intenções prévias de cometer autoextermínio e um atentado a bomba contra pessoas e instituições.