O governo federal anunciou na quarta-feira (29) novos planos de habitação para as famílias que perderam suas casas devido à calamidade no Rio Grande do Sul. Segundo o ministro da Casa Civil Rui Costa, já foram identificados quase 2 mil imóveis que farão parte do primeiro lote de entregas do presidente Lula. Ministro não estipulou prazo para entrega das moradias.
Como vai funcionar?
O ministro explicou que as casas compradas em leilão serão avaliadas pela Caixa Econômica Federal, que determinará as condições dos imóveis. “Em vez de contratarmos uma empresa para realizar os reparos, forneceremos um cartão com recursos para que a família possa fazer os reparos necessários e se mudar imediatamente”, disse ele.
Direto das construtoras:
Para as casas compradas diretamente de construtoras, o ministro destacou a importância de doar esses imóveis a famílias que possam arcar com os custos posteriores. “Estamos comprando imóveis que as construtoras venderiam. Esses imóveis serão compatíveis com as faixas 1 e 2 do Bolsa Família, garantindo que sejam adequados à renda das famílias, inclusive no que diz respeito ao valor do condomínio”, afirmou.
Recuperação:
O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, enfatizou a necessidade de recuperar as casas de bomba de água para determinar “quais áreas são seguras” e onde “projetos habitacionais não poderão ser aprovados”.
Critérios:
Rui Costa diz que a recomendação do governo é construir casas em bairros menos afetados pela calamidade. “Não financiaremos nem entregaremos casas em locais comprometidos”, declarou, enfatizando que com relação a ordem de entrega dos imóveis, não haverá hierarquização de municípios. A condição das famílias será considerada, com prioridade para casais com mais filhos.
Fonte: meionews