Nesta quinta-feira (11/01) professores e alunos da Universidade Estadual do Piauí, se concentram na cidade de Teresina em uma manifestação em apoio à greve da categoria docente da universidade.
Com a presença de integrantes de vários Campus, a marcha eu vivo a “UESPI” tem inicio na praça do Fripisa e segue em rumo até o palácio de Karnak.
A repórter Lara Paula que se faz presente na manifestação conversou com Natanael Soares um dos representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) livre da UESPI Campus Heróis do Jenipapo: “Estou na luta com os professores e estudantes de todos os Campus da UESPI na tentativa que o governador possa finalmente atender essas demandas, nos receber e negociar de forma que possamos resolver nossas pautas que são muitas.”
Natanael acrescenta que a luta são por pautas mútuas para alunos e professores, mas também exalta algumas especificas: “brigando por RU (restaurante universitário), lutando por mais visão universitário na área estudantil, então estamos com essa expectativa que possamos ser atendidos pelo governador do Piauí.”
A greve que começou no segundo dia de janeiro de 2024 tem como reivindicações a defasagem salarial, pois já se fazem mais de dez anos sem um reajuste, além do Projeto de Lei 09/2023, do Governo, que modifica as regras da carga horária dos professores:
Assim, tornando inviável que os docentes realizem projetos de pesquisa e extensão com garantia de bolsas para estudantes.
Lara também conversou com alunos e professores do campus prof. Barros de Araújo - Picos, como é o caso de Heloísa Pinho que cursa pedagogia e já está no sexto período e marca presença nessa caminhada junto com a professora Carmen que também é coordenadora do curso de pedagogia.
“A minha expectativa para esse movimento é que ele seja bem sucedido, que os professores possam resolver os seus pedidos que estão em pauta. Reolver a questão do salário e de pesquisa em extensão, e que nós alunos, inclusive eu que sou uma futura professora, consigamos trazer mais valorização para a categoria e muitos benefícios para nós alunos."
"Sou professora de pedagogia e atualmente estou na coordenação do curso no Campus de Picos, mas meu lugar de fala é o de professora que é o que eu sou. Defendo nosso movimento que é justo, legítimo, e esse movimento que está acontecendo nesse momento é uma demonstração da força que nós temos, da nossa capacidade de mobilização, um movimento bonito, organizado, alegre, que luta por pautas que são legítimas e que nós não 'passaremos o pé' enquanto não conseguirmos o que nós buscamos."
Estudante de pedagogia Heloisa Pinho e sua professora Carmen. Foto: Lara Paula.
A expectativa de todos os alunos e professores é que as problemáticas sejam resolvidas e as aulas voltem o mais rápido possível.
Créditos da notícia: Lara Paula.
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